1) “A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade” (DA 362).
2) “Esperamos em novo Pentecostes, uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança” (DA 362).
3) “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DA 370).
4) “Precisamos de uma evangelização muito mais missionária, em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens” (DA 13).
5) “Missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã” (DA 144).
6) “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (PA 347).
7) “A missão é a razão de ser da Igreja, define sua identidade mais profunda” (DA 373).
9) “Todas as nossas paróquias se tornem missionárias” (DA 173).
10) “A renovação missionária das paróquias exige de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões” (DA 173).
11) “Os melhores esforços das paróquias devem estar na convocação e na formação de leigos missionários” (DA 174).
12) “A renovação das paróquias exige a reformulação de suas estruturas, para que ela seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão” (DA 172).
13) “A paróquia chegará a ser comunidade de comunidades’” (DA 309, citando Santo Domingo 58).
14) “Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia”. “Os Conselhos Pastorais Paroquiais terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos” (DA 203).
16) “Todo discípulo de Jesus Cristo é missionário” (DA 144).
17) “Os discípulos por essência são também missionários, em virtude do Batismo e da Confirmação” (DA 377).
18) “O povo de Deus sente necessidade de presbíteros – discípulos, de presbíteros – missionários e de presbíteros cheios de misericórdia” (DA 199).
19) “A renovação da paróquia exige atitudes novas dos párocos e dos sacerdotes que estão a serviço dela” (DA 201)
20) “Os párocos sejam promotores e animadores da diversidade missionária, requer-se imaginação, exigindo novos serviços e ministérios” (DA 202).
21) “A Missão deve impregnar todas a estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja; nenhuma comunidade deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as estruturas ultrapassadas que já não favoreçam a transmissão da fé” (DA 365).
22) “A Diocese, em todas as suas comunidades e estruturas, é chamada a ser ‘Comunidade Missionária’” (DA 168).
Como não ‘estremecer’ diante destas afirmações? Como ficar ainda cochilando? Como ficar adiando? Parece de estar ouvindo a voz firme de Jesus, dirigindo-se às comunidades cristãs da Ásia Menor do final do primeiro século, como lembra o livro do Apocalipse: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas” (cap. 2 e 3 do Apocalipse).
Não há mais dúvida. Para o documento de Aparecida a missão deve ser o coração de toda a pastoral, não pode ser reduzida a uma pastoral paralela. A missão deve ser referência para avaliar, purificar, renovar a vida, a sociedade, os agentes pastorais, as pastorais, tudo enfim. Não se trata de mudar somente alguma coisa, mas de realizar mudanças profundas, estruturais, conforme as necessidades. Exige discernimento, ousadia e urgência.
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